Feira de ciências: uma investigação do processo de avaliação

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Resumo

 

Os Institutos Federais oferecem educação profissional na perspectiva de formação integral que reconheça o estudante em todas suas dimensões, habilitando-o a participar ativamente como agente transformador, tendo o trabalho por princípio educativo e a ciência como princípio pedagógico. Nesse contexto, assumimos as Feiras de Ciências como importantes espaços sociais, científicos e culturais. Tendo em vista a importante relação entre a proposta de formação assumida pelos Institutos Federais e as Feiras de Ciências, uma vez que estas contribuem para o alcance daquela, esta pesquisa buscou identificar a percepção dos envolvidos na Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande (Fecintec) sobre a finalidade do evento, que é voltado à educação básica, do ensino fundamental II ao médio. A investigação qualitativa acerca do processo de avaliação presencial dos trabalhos na Fecintec apontou as principais fragilidades e potencialidades sobre o processo de avaliação na Feira e reforçou, ainda, as múltiplas contribuições que o evento oferece aos estudantes e instituições escolares, estimulando o desenvolvimento de pesquisas desde o ensino fundamental e ampliando a alfabetização científica nas escolas. Os dados obtidos foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo, fundamentada em Bardin. Os resultados corroboram a importância da Fecintec enquanto espaço social, científico e cultural, assim como sua contribuição para educação científica no ensino básico. Todavia, demonstram a necessidade de formação para os avaliadores e adequação do espaço físico. Ficou evidente que o modelo de avaliação adotado na Fecintec é característico de exame, sendo classificatório, seletivo e excludente, em descompasso com a proposta de formação dos Institutos Federais.


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